A Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, é um lugar de contrastes que atrai e encanta. Ao longe parece uma infinidade verde, mas ao chegar mais e mais próximos vê-se o vermelho das chapadas predominar sobre o verde da vegetação, assim como a dicotomia entre os vários rios e cachoeiras, com água abundante contra uma vegetação seca, de cascas grossas e encarvoadas.
A trilha das cachoeiras de 8 km pelo Parque Nacional da Chapada dos Guimarães sob o sol escaldante abriga muitas surpresas, como diversas plantas e animais, dentre eles o abacaxizinho do cerrado, a canela de ema, borboletas, a formiga ‘bala’ (que tem uma das picadas mais doloridas da natureza e é usada em rituais de amadurecimento de jovens indígenas), fósseis que remontam a origem oceânica da região, etc.
Há cachoeiras vários formatos e alturas, mas todas tem em comum a água fresca, na temperatura ideal para aliviar o calor escaldante, sendo que uma delas, inclusive, tem um buraco que servia como uma jacúzi. A famosa véu da noiva só pode ser vista a distância, já que o acesso a ela está fechado para o manejo da área para liberá-la novamente.
A região da chapada alguns municípios, dentre eles o principal é Chapada dos Guimarães e outro bem estruturado ao turismo é Nobres, que tem passeios como a cachoeira da Serra Azul, que fará parte das futuras instalações de um SESC.
Nobres conta ainda com passeios para nascentes de rios com uma água de cor translúcida e azul escura devido a presença de minerais, algo deslumbrante.
A lagoa das araras é a chave de ouro para fechar o passeio, local no qual ao final da tarde araras de toda região vão pernoitar. Esta lagoa é artificial e tinha como propósito inicial ser um local para o gado tomar água, mas que hoje conta com novos e coloridos ídolos.
A região da Chapada dos Guimarães é estimulante pela sua diversidade, suas cores e sua vivacidade.