Traduzido por Roxana M. Q. Fernández
Macapá é uma palavra de origem indígena que quer dizer lugar de muitas bacabas (um tipo de palmeira da região). Esta talvez tenha sido a cidade que mais me surpreendeu no Brasil, pelo movimento que vi nas ruas e pelos atrativos que possui.
A cidade tem o incrível Museu Sacaca, nomeado assim em homenagem ao curandeiro local Raimundo dos Santos Souza, vulgo Sacaca. Este museu possui um acervo de muito atraente que propicia ao visitante o contato com representações de ocas de diversas tribos indígenas, de casa de ribeirinhos, de um barco como o que era utilizado por mercadores no passado, de montagens que contam sobre os minerais, a fauna e flora local.
Outro ponto interessante é a Fortaleza de São José de Macapá, localizada na margem esquerda do Rio Amazonas desde 1764, ano de sua construção. Hoje o museu abriga exposições diversas, além do próprio acervo. O entorno da fortaleza é utilizado hoje como praça de eventos, na qual ocorrem apresentações musicais, sendo que na ocasião vi o ótimo show de uma cantora local, Lia Sophia.
O espavento maior foi saber que Macapá tem uma cidade do samba para abrigar até 5 escolas de samba, próximo da qual está o sambódromo.
Por fim, não poderia deixar de falar do Marco Zero do Equador, monumento que demonstra exatamente onde passa a linha do equador, onde se pode estar nos dois hemisférios do mundo ao mesmo tempo.
Resta dizer que o povo macapaense foi muito acolhedor e que certamente quero voltar, mas com o objetivo de chegar ao Oiapoque, o fim do Brasil (ou seria começo?).
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