Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa (Parte II)

Continuando com a exploração de pontos não tão famosos, mas bem interessantes da capital fluminense, sigo para a floresta da Tijuca, onde encontra-se um belo ponto de observação do Rio, é a chamada vista chinesa, que conta com uma estrutura com baluartes de dragão, cuja localização privilegiada permite uma contemplação fantástica da cidade. Alguns passos dali também há um ponto onde é possível ter uma vista privilegiada da Pedra da Gávea.

Rio de Janeiro - Vista ChinesaRio de Janeiro - Vista ChinesaRio de Janeiro - Pedra da Gávea

A badalada praia de copacabana, celebrada pelo grandioso Tom Jobim e por diversos outros artistas brasileiros, foi protegida por várias décadas pelo forte de copacabana, cujas instalações foram palco de uma das insurgências militares do Brasil do início do século XX. A fortificação está aberta à visitação e suas instalações contam um pouco de sua história e permitem aos visitantes o contato com parte da artilharia da época. O forte conta ainda com um museu militar e com a confeitaria colombo, onde é possível tomar um delicioso café colonial e contemplar a estonteante paisagem.

Rio de Janeiro - Forte de CopacabanaRio de Janeiro - Forte de CopacabanaRio de Janeiro - Museu MilitarRio de Janeiro - Museu MilitarRio de Janeiro - Museu Militar

Um lugar interessantíssimo da cidade localiza-se na Lapa, próximo a seus famosos arcos e é conhecido como Escadaria Selaron, que é azulejada há anos por Seu Selaron, um chileno apaixonado pelo Brasil, que resolveu prestar homenagens a cidades, países, personalidades, costumes e uma infinidade de motivos na escadaria mais charmosa da cidade.

Rio de Janeiro - Escadaria Selaron
Rio de Janeiro - Escadaria Selaron
Rio de Janeiro - Escadaria Selaron

Uma praia não tão badalada é conhecida simplesmente por Prainha, um nome singelo e que retrata bem o aconchego deste lugar, onde presenciei um admirável entardecer. Este lugar é também reduto de surfistas.

Rio de Janeiro - Entardecer na Prainha

O Rio de Janeiro é reconhecido internacionalmente por suas belezas naturais, mas a cidade maravilhosa abriga um aparato cultural e histórico impressionante e muito disso deve-se ao fato de ela ter sido a capital brasileira desde a elevação da então colônia à reino português com a vinda da família real daquele país quando da invasão napoleônica na península ibérica nos primórdios século XIX. O próximo artigo tratará de alguns destes pontos que conta um pouco de nossa história e que fazem da capital fluminense um dos pólos culturais do país.

Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa (Parte I)

Traduzido por Roxana M. Q. Fernández

O Rio de Janeiro continua lindo e continua sendo a cidade maravilhosa, a cidade brasileira mais conhecida no exterior, foi capital brasileira de 1763 a 1960 e, especialmente por este motivo, concentra muito de nossa história enquanto nação. A ideia é falar de lugares diferentes dos já tradicionais Cristo Redentor, Copacabana ou Ipanema.

Reconhecida também capital da boemia brasileira, o Rio de Janeiro tem na Lapa o principal reduto de bares e da diversão na night carioca, como também o mais democrático deles, pois lá é possível encontrar diversos estilos musicas (forró, rock, samba, eletrônico, etc) e pessoas de várias “tribos”. Entretanto, a imagem mais marcante deste bairro são os famosos Arcos da Lapa.

Arcos da Lapa - Rio de JaneiroLapa - Rio de JaneiroLapa - Rio de Janeiro

Uma grata surpresa para mim foi conhecer o Parque das Ruínas no bairro de Santa Teresa, um parque bem aconchegante, que tem espaço para exposições e uma sala para apresentações, além de uma vista privilegiada da cidade.

Vista - Parque das Ruínas - Rio de JaneiroParque das Ruínas - Rio de Janeiro

Bem próximo do Parque das Ruínas está o Museu da Chácara do Céu, que foi uma casa anos atrás e conta com milhares de peças em seu acervo de artistas nacionais Guignard, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Antonio Bandeira e Portinari (maior acervo público existente), além de artistas internacionais.

Museu Chácara do Céu - Rio de JaneiroMuseu Chácara do Céu - Rio de JaneiroMuseu Chácara do Céu - Rio de Janeiro

O que retrato aqui foi visto em abril de 2011 e não poderia deixar de citar a exposição sensacional do artista francês Thomas Henriot, no Centro Cultural da Justiça Federal, o primeiro do gênero pertencente à Justiça e localizado no prédio do antigo Supremo Tribunal Federal (hoje baseado em Brasília, na praça dos três poderes. Fiquei fã deste artista, que tem um estilo único!

Thomas Henriot - Centro Cultural da Justiça FederalThomas Henriot - Centro Cultural da Justiça FederalThomas Henriot - Centro Cultural da Justiça Federal
Thomas Henriot - Centro Cultural da Justiça FederalThomas Henriot - Centro Cultural da Justiça FederalThomas Henriot - Centro Cultural da Justiça Federal

A trilha para de subida do morro da Urca é o último tópico deste artigo, que tinha falar um pouco sobre a exuberante natureza da cidade. A trilha não apresenta grandes dificuldades ou perigos, tem seu início à esquerda da praia Vermelha e leva de quarenta e cinco minutos a uma hora e meia para ser percorrida, de acordo com o ritmo de cada um. Apesar de não ser aconselhável alimentar os bichos, não resisti em tirar fotos enquanto alguns micos estavam sendo alimentados.

Pista Claudio Coutinho - Morro da Urca - Rio de JaneiroPescadores - Morro da Urca - Rio de JaneiroVisão - Morro da Urca - Rio de JaneiroMãe e filho - Morro da Urca - Rio de JaneiroMacacos comendo  - Morro da Urca - Rio de JaneiroAranha  - Morro da Urca - Rio de Janeiro

Vocês já conheciam todos esses pontos da cidade? Abraços